sexta-feira, 2 de agosto de 2013

a saudade pede reflexão

Se vive tão pouco. Para que tanta pressa? pressa de ir ao trabalho, aos compromissos pendentes ao extremo chamado compromisso. as, pressa para dormir, namorar, pressa nos passos alongados pelo simples contato com o solo sagrado punido á rapidez não permite um repensar Ontem ainda menina sem infância. Hoje Dona. Só vazia sem esperança. Sem rumo. Acreditando que somente existe uma única oportunidade. Essa já vivida, corrida pelas estações dos cravos rosa, acompanhada pela solidão antes pouco aproveitada. Há quem me dera se o futuro me fosse confessado ao menos durante as horas mortas de sono tranqüilo, certamente amaria mais. Trabalharia menos, conversava mais silenciava menos. Aproveitaria o tempo para a cumplicidade conjugal, tocava mais, permitia que fosse tocada com liberdade . Aos finais de cada sete dias descansaria ao lado da minha segunda face. Exaltaria frequentemente os escritos confessos não sobre o papel e sim verbalmente, confessaria mais e mais todos os meus guardados (esses expus ao mínimo) que hoje só minhas lágrimas ajudam-me nas escaladas dos degraus da saudade. A saudade é como as estações, hora quente hora morna, independente dos continentes, de florir ou o secar das folhas das árvores, dos curso das águas ou até dos encontro desta Essa vem como furacão arrancando nosso esteio. Entortando, desestruturando o presente, desbotando da folha escrita a estória que iria relatar o futuro a solidão nos fragiliza cancelando o curso natural Aranhando o vindouro. Cancelando de certa forma as relíquias desse tesouro presenteado pelo ser supremo. durante as estações semeei, plantei mas esqueci apreciar minha colheita. Anulei no presente o bilro que fiou a lã que esquentaria o inverno em meu futuro. (não amei como deveria) Eliana

Um comentário:

  1. Se vive tão pouco. Para que tanta pressa? pressa de ir ao trabalho, aos compromissos pendentes ao extremo chamado compromisso. há pressa para dormir, namorar, pressa nos passos alongados pelo simples contato com o solo sagrado punido á rapidez não permite um repensar Ontem ainda menina sem infância. Hoje Dona. Só vazia sem esperança. Sem rumo. Acreditando que somente existe uma única oportunidade. Essa já vivida, corrida pelas estações dos cravos rosa, acompanhada pela solidão antes pouco aproveitada. Há quem me dera se o futuro me fosse confessado ao menos durante as horas mortas de sono tranqüilo, certamente amaria mais. Trabalharia menos, conversava mais silenciava menos. Aproveitaria o tempo para a cumplicidade conjugal, tocava mais, permitia que fosse tocada com liberdade . Aos finais de cada sete dias descansaria ao lado da minha segunda face. Exaltaria frequentemente os escritos confessos não sobre o papel e sim verbalmente, confessaria mais e mais todos os meus guardados (esses expus ao mínimo) que hoje só minhas lágrimas ajudam-me nas escaladas dos degraus da saudade. A saudade é como as estações, hora quente hora morna, independente dos continentes, de florir ou o secar das folhas das árvores, dos curso das águas ou até dos encontro desta Essa vem como furacão arrancando nosso esteio.
    Entortando, desestruturando o presente, desbotando da folha escrita a estória que iria relatar o futuro a solidão nos fragiliza cancelando o curso natural Aranhando o vindouro. Cancelando de certa forma as relíquias desse tesouro presenteado pelo ser supremo. durante as estações semeei, plantei mas esqueci apreciar minha colheita. Anulei no presente o bilro que fiou a lã que esquentaria o inverno em meu futuro. (não amei como deveria)
    Eliana
    (correção)

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